Ontem, 14 de junho, foi o Dia Mundial do Doador de Sangue. Data escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o intuito de prestigiar os doadores e, principalmente, conscientizar a sociedade sobre a importância dessa ação, a de doar sangue.
O dia 14 de junho remete ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e a variação dos tipos sanguíneos.
O receio de contaminação pelo Novo Coronavírus (atualmente identificado como Sars-CoV-2) tem feito com que muitos doadores de sangue deixem de ir aos hemocentros. Porém, segundo o Ministério da Saúde, as doações são seguras e não devem ser evitadas em razão da pandemia. “Todos os serviços estão disponibilizando condições de lavagem de mãos, uso de antissépticos e acolhimento que minimizem a exposição a aglomerado de pessoas. Cuidados com a higienização das áreas, instrumentos e superfícies também têm sido intensificados pelos hemocentros”, garante o Ministério.
No Brasil são 32 hemocentros coordenadores e outros 2.066 serviços de hemoterapia (coleta, hemocentros regionais, hemonúcleos, unidades de coleta e transfusão e agências transfusionais) pelo SUS.
PRÉ-REQUISITOS PARA SER DOADOR DE SANGUE:
- levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
- estar em boas condições de saúde;
- ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
- idade até 60 anos, se for a primeira doação;
- intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
- pesar mais do que 50 kg;
- não estar em jejum;
- após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
- não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
- não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
- não estar grávida ou amamentando;
- não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
- não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
- não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
- não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
- não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
- não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
- não ter tido malária;
- não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
- não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).
Em relação à Covid-19, são considerados doadores inaptos por um período de 30 dias aqueles que apresentarem sintomas respiratórios e febre ou que mantiveram contato, há menos de 30 dias, com casos suspeitos ou confirmados de contaminação.
NÃO QUEBRE A CORRENTE
O consumo de sangue é diário e contínuo. Pessoas com anemias crônicas, acidentes que causam hemorragias, complicações decorrentes da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves, precisam da doação para viver.
Quem doa sangue, doa uma nova oportunidade de vida. Procure o hemocentro mais próximo. Sua iniciativa pode salvar vidas!
Para mais informações, clique aqui.
Fonte: Ministério da Saúde.